A escrita invade-me, murmura-me ao ouvido
- Toca a melodia ao ritmo certo
- Ensaia as palavras, fá-las dançar
- Ajusta as posições, observa a evolução do texto
- Gostas ?
Tiro o caderno e a caneta.
Sozinha convivendo comigo e com a natureza.
Paira a quietude, sinto a paragem …
A ouvir o som do mar
A observar as ondas, como se formam, enrolam e deslizam
A sentir o vento fresco na face
Vislumbrando as dunas envoltas em vegetação, própria da costa litoral
Neste pequeno monte com este cenário, desfruto de uma completa
sensação de paragem.
Este momento recorda-me
“Tu és Liberdade, Plenitude e Consciência”
Desafios os leitores a experiênciarem momentos de quietude e paragem das suas
tarefas diárias cada vez mais aceleradas e exigentes.
O cenário pode ser um qualquer, o sentimento é a essência.
Não pense que estar só, parar e aquietar a mente significa alienação,
pelo contrário é uma forma de nos conhecer-mos, fortalecer a nossa capacidade de aceitação e decisão.